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Fibrenamics e INOVA apresentam projeto inovador para desenvolvimento de fibras a partir do leite não alimentar produzido nos Açores

29 set 2020Notícias

Fibrenamics e INOVA apresentam projeto inovador para desenvolvimento de fibras a partir do leite não alimentar produzido nos Açores

Fibrenamics e INOVA apresentam projeto inovador para desenvolvimento de fibras a partir do leite não alimentar produzido nos Açores

Fibrenamics e INOVA apresentam projeto inovador para desenvolvimento de fibras a partir do leite não alimentar produzido nos Açores

Projeto Milkfibre terá um financiamento de 300 mil euros e visa o aproveitamento dos desperdícios do leite produzido nas pastagens açorianas para a produção de fibras.

A Fibrenamics, plataforma de I&D da Universidade do Minho, e o INOVA - Instituto de Inovação Tecnológica dos Açores –, acabam de apresentar um Núcleo de Investigação e Desenvolvimento (I&D) que irá implementar um projeto de investigação aplicada que visa o desenvolvimento de fibra da caseína a partir do leite não alimentar produzido na região dos Açores

Com um financiamento de 300 mil euros por parte do Açores 2020, uma duração prevista de três anos e uma equipa de 10 investigadores, o projeto designado por Milkfibre, será desenvolvido pelo Núcleo de I&D constituído pelo consórcio do qual fazem parte a Fibrenamics Azores, por via da empresa CIMPA, promotora do projeto e detentora do conhecimento nos domínios do desenvolvimento de materiais fibrosos através de diversos processos tecnológicos, e o INOVA, copromotor do projeto.

O projeto Milkfibre inclui os estudos necessários ao desenvolvimento de fibra da caseína a partir do leite não alimentar produzido nas pastagens dos Açores, e tem como principal objetivo despoletar a utilização das fibras obtidas a partir dos desperdícios do leite em diversas aplicações, tais como têxtil, alimentar, saúde, entre outros.

Este projeto será desenvolvido em três fases distintas: numa primeira fase, a separação da proteína caseína do leite, analisando processos, metodologias, tecnologias e materiais associados. Numa segunda fase, pretende-se produzir fibras a partir da proteína obtida, sendo essa produção estudada a nível macro e a nível nano. Por último, numa terceira fase, será analisada a funcionalização das fibras obtidas (macro e nanofibras), de modo a conferir propriedades adicionais às mesmas, como por exemplo rugosidade topográfica, ação antibacteriana, entre outras, possibilitando assim o aumento do leque de possíveis aplicações dos materiais obtidos.

O Núcleo de I&D prevê que se obtenham resultados a três níveis: Científico, Tecnológico e de Produto, como explica Raul Fangueiro, Coordenador da Fibrenamics: “no que diz respeito aos resultados científicos, prevê-se o desenvolvimento de conhecimento que irá resultar em publicações científicas em jornais de referência, participações em conferências e, acima de tudo, um efeito mobilizador do conhecimento. Na perspetiva tecnológica, serão explorados novos processos para a obtenção e funcionalização da fibra do leite, quer à escala macro quer à escala nano/micro. Na perspetiva do produto, está prevista a dinamização de projetos no que diz respeito à transferência do conhecimento gerado para o tecido empresarial. Paralelamente, irá ocorrer uma divulgação ampla dos resultados do projeto para a sociedade”.

“Existe um potencial enorme ainda por descobrir nestes materiais que têm um papel tão marcante para a economia da região. Este é um novo caminho de valorização da fileira do leite, que contribui para uma utilização mais sustentável dos subprodutos e que pode trazer mais valor ao setor, contribuindo para a chamada economia circular”, explica João Carlos Nunes, Diretor Científico do INOVA.

O Milkfibre conta com o apoio financeiro do Governo Regional dos Açores, e o momento de apresentação contou com a presença do Secretário Regional do Mar, Ciência e Tecnologia, Gui Menezes que reforçou a sua importância para a economia da região: “é a prova de que a transferência de conhecimento entre empresas e centros de investigação é o caminho para o desenvolvimento de ideias e projetos inovadores, que podem tirar partido dos recursos existentes na nossa região, neste caso concreto, a partir de resíduos do leite, potenciando-os, e criando riqueza”.

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