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Máscara ergonómica, confere 8 horas de conforto ao utilizador e pode ser lavada até 60 vezes
Num panorama de pandemia, a Associação Fibrenamics – Universidade do Minho e a LMA – Leandro Manuel Araújo, S.A. procuraram estabelecer uma parceria que colmatasse algumas lacunas existentes no mercado de equipamentos de proteção individual (EPI) convencionais.
Assim surgiu o projeto Actifiber, como fruto da parceria estabelecida entre as entidades supracitadas. Sucintamente, este empreendimento propôs-se à elaboração de uma máscara de proteção de nível II, passível de ser resistente até 50-60 ciclos de lavagens. Para além da sua alargada reutilização, esta máscara desenvolvida procurou preencher uma grande lacuna no mercado de EPIs: o conforto. Neste âmbito, a proposta ergonómica viabilizada permite, ao seu utilizador, oito horas de uso contínuo da peça de proteção, devido à sua capacidade de libertação de humidade 45% superior às máscaras sociais convencionais.
Para tal, foi necessário estudar os princípios de efeito barreira, filtração, retenção de partículas e conforto de utilização, o que permitiu combinar uma estrutura tridimensional com uma estrutura fibrosa planar avançada e uma malha de jersey, com atrito reduzido, bem como a utilização de uma estrutura planar avançada e uma malha jersey, também com atrito reduzido, o que possibilitou, por sua vez, uma melhor gestão da respirabilidade e conforto ao toque e uma capacidade de proteção certificada para máscara social, assim respetivamente.
Por fim, após testes efetuados, foi possível verificar que, após 50 lavagens, a máscara desenvolvida manteve uma eficácia de filtração bacteriana superior a 90% e, a partir da aplicação da bioinspiração aos conceitos de design do produto, foi ainda possível tornar esta máscara ajustável, flexível e versátil, a um custo atrativo para o consumidor.
Figura 1 – Máscara social desenvolvida pela Fibrenamics e LMA.