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Medicina Hospitalar encerra Workshop “Materiais Fibrosos na Saúde”

16 dez 2015Notícias

Medicina Hospitalar encerra Workshop “Materiais Fibrosos na Saúde”

Medicina Hospitalar encerra Workshop “Materiais Fibrosos na Saúde”

O workshop Materiais Fibrosos na Saúde encerrou com o painel sobre medicina hospitalar. A sessão, moderada por Claúdia Viana, teve como oradores António Lúcio Baptista da Iberia Advanced Healthcare, Judite Neves do Infarmed, Manuel Monteiro do Hospital Privado São Lucas, Orlando Cunha da Fapomed, Tiago Adrega da Sumthink e Catarina Guise da Fibrenamics.

A iniciar esta sessão, António Lúcio Baptista começou por referir que geralmente “quando se fala de saúde fala-se na prestação de cuidados de saúde, que é apenas uma pequena parcela”. Esta proposição deu o mote à restante conversa que se centrou na questão da inovação ser um bem essencial para os utilizadores. No entanto transpareceu a ideia que, segundo António Lúcio Baptista, “no lançamento de produtos ainda falta mais agressividade em termos de comunicação”, principalmente através dos media.

A juntar-se a esta discussão, Judite Neves mostrou um pouco do trabalho que o Infarmed tem tido como regulador no lançamento de novos dispositivos médicos, fazendo o apelo de que “é essencial que as equipas de desenvolvimento das ideias envolvam pessoas que conheçam a regulação” para que os produtos possam ser aprovados e reconhecidos sem muita dificuldade, cumprindo, assim, todos os requisitos necessários. Neste âmbito, a diretora do Infarmed deu a conhecer a todos os participantes os passos que devem ser tomados no desenvolvimento dos produtos, chamando à atenção para as normas europeias que devem ser respeitadas. Judite Neves lembrou ainda que o papel do Infarmed está disponível para esclarecer dúvidas.

Por seu turno, Orlando Cunha da Fapomed deu conhecer o trabalho da sua empresa frisando uma ideia chave: “Só se progride nos dispositivos médicos se tivermos feedback da comunidade médica”.

Manuel Monteiro baseou a sua conversa na apresentação do Hospital de São Lucas, o primeiro Hospital Privado no Açores, garantindo que a aposta que está a ser feita é muito forte na qualidade dos espaços. Além do mais, Manuel Monteiro assegurou que este é um projeto “diferenciador”, na medida em está a implicar a “adoção de alguns equipamentos inovadores” nunca utilizados na Europa.

Na sequência da conversa, Catarina Guise falou um pouco acerca dos projetos da Fibrenamics que estão a ser desenvolvidos nesta área, fazendo uma especial menção aos stents – um material implantável com grande potencial. António Lúcio Baptista apoiou veemente a afirmação da investigadora da Fibrenamics e acrescentando ainda que, uma vez que estamos a passar da fase da saúde curativa para a saúde preventiva, “os stents inteligentes vão ser muito importantes no futuro porque permitem ser sensorizados, dando informações preventivas”.

A finalizar esta sessão, Tiago Adraga deu a conhecer em que consiste o projeto Sumthink e, mais do que isso, salientou uma questão muito importante para o lançamento de novos projetos de inovação: “os meios pecuniários são sempre uma grande barreira ao desenvolvimento”. Além disso, o jovem médico cardiologista insistiu numa ideia que foi debatida durante as várias sessões do workshop, a de que o diálogo entre investigadores e clínicos deve ser estimulado.

A fechar esta sessão, António Lúcio Baptista parabenizou a Universidade do Minho e a Fibrenamics em relação à evolução tecnológica que estas entidades têm proporcionado, afirmando com satisfação que “o mundo das Fibras e nanofibras é aliciante”.

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