Os stents metálicos comummente utilizados apresentam várias desvantagens, tais como: corrosão, infeção e reestenose, levando a complicações de saúde para o paciente ou mesmo à sua morte.
Apesar de existirem diferentes tipos de stents, como os stents farmacológicos, não existe um stent “ideal” capaz de eliminar as desvantagens dos stents comerciais.
Assim, o principal objetivo deste trabalho é o desenvolvimento de um stent à base de materiais fibrosos, capaz de eliminar ou minimizar as desvantagens dos stents metálicos, aumentando a vida útil do stent e o bem-estar do paciente. Além disso, a principal inovação deste trabalho é a incorporação de nanopartículas ou nanorevestimentos à base de prata na superfície do stent, de modo a que esta possa ser libertada de uma forma controlada, ao longo do tempo, proporcionando um efeito antimicrobiano contínuo e prevenindo a infeção.
A prata, sendo incorporada diretamente na superfície do stent, fornece apenas um efeito antimicrobiano durante o período imediatamente após a inserção do stent. Assim, a principal motivação deste trabalho é compreender o mecanismo de libertação da prata, de modo a otimizar as propriedades antimicrobianas, e minimizar as desvantagens associadas aos stents metálicos atuais.
Este projeto decorre no âmbito do doutoramento da investigadora Rita Rebelo sob orientação de Raul Fangueiro e co-orientação de Sandra Carvalho e Mariana Henriques.