1. A Valmet é uma das líderes mundiais no desenvolvimento e fornecimento de tecnologias. Especializada na celulose, o que levou a Valmet a trabalhar com Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)?
Diante das solicitações recebidas internas (país) e externas (grupo Valmet) analisamos as nossas capacidades tecnológicas e concluímos ser tecnicamente possível desenvolver um feltro para utilização em máscaras de proteção individual.

2. Uma das apostas da Valmet está na produção de alta qualidade. Como se conseguiram manter internacionalmente competitivos com uma concorrência tão forte vinda do oriente?
Em geral, a nossa empresa diferencia-se pela qualidade e alta performance dos nossos produtos e pelos serviços técnicos prestados aos nossos clientes. Relativamente ao feltro para EPIs a sua comercialização ainda está em fase de estudo. Para já, o objetivo é contribuir para suprir as necessidades geradas pela pandemia colocando à disposição o nosso know-how para o desenvolvimento deste produto.

3. O aparecimento da COVID-19 gerou um forte impacto na Valmet. Como se reorganizou a empresa para dar resposta a uma procura tão superior à oferta?    
Alocamos para este projeto uma equipa que envolve pessoas das áreas de I&D, produção e comercial. E, conforme o que foi dito anteriormente, ainda estamos em fase de desenvolvimento do produto.

4. A Valmet é uma das empresas parceiras da Fibrenamics. Que vantagens encontra neste trabalho colaborativo?
Possibilidade de participação em projetos de desenvolvimento incluindo áreas que poderão não estar na nossa atual gama de produtos, abrindo desta forma aquisição de novo know-how e possibilidade de expansão do nosso negócio para outras áreas industriais.
O projeto de desenvolvimento de máscaras é um bom exemplo deste trabalho colaborativo.

Data: Abril/2020
Entrevistada: Vera Oliveira, R&D Engineer - Valmet