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“A tecnologia de impressão 3D tem os dias contados”

30 nov 2018Notícias

“A tecnologia de impressão 3D tem os dias contados”

“A tecnologia de impressão 3D tem os dias contados”

“A tecnologia de impressão 3D tem os dias contados”

Fibrenamics debateu o futuro tecnológico e as oportunidades de inovação para o tecido empresarial português na segunda edição das Ignite Sessions.

O Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães, encheu-se esta quarta-feira, 28 de novembro, para ouvir falar de tecnologia e novos materiais nas áreas de Desporto, Mobilidade, Saúde e Arquitetura. Um debate entre empresas de renome no panorama nacional “incendiado” pelos especialistas da Plataforma Fibrenamics que apresentaram ideias e inovações resultantes da investigação levada a cabo pela unidade de Intelligence da Plataforma Internacional da Universidade do Minho.

O Diretor da Escola Superior de Design, Gestão e Tecnologias de Produção de Aveiro Norte, Martinho Oliveira, foi um dos oradores convidados e abordou a utilização do 3D no futuro. Segundo o docente, a maioria das tecnologias de fabrico aditivas acabaram por tornarem-se erroneamente conhecidas como impressão 3D enquanto esta, em específico, é apenas uma das ferramentas e já está em processo de desuso. “A tecnologia de impressão 3D tem os dias contados” rematou Martinho Oliveira, existindo outras que estão a fazer o seu caminho ascendente como é o caso do Robocasting ou Direct Ink Writing (DIW) que se utiliza de uma base líquida para a manufatura dos produtos, por outro lado também há a Fused Filament Fabrication (FFF) que parte de uma base sólida. Este tipo de equipamento é também o mais difundido, por isso, o Docente destaca que possivelmente é a tecnologia que tem mais espaço para o desenvolvimento num futuro próximo.

O painel principal que contou com Carlos Carvalhal, Cofundador da Lacatoni e treinador de futebol, Nuno Sampaio, Diretor da Casa da Arquitectura; Francisco Alves, Diretor Executivo de Aeronaves e Motores da OGMA – Indústria Aeronáutica de Portugal (Grupo Embraer) e Júlio Silva, Product Development Manager na Orthos XXI, resultou numa animada conversa entre os intervenientes sobre o que de melhor e mais inovador já está a ser feito em Portugal nos setores do Desporto, Saúde, Mobilidade e Arquitetura.

Para Carlos Carvalhal o desenvolvimento tecnológico nos equipamentos desportivos tem incidido sobretudo no aumento e eficiência do movimento, prevendo-se que o próximo passo esteja na comunicação e transmissão de dados. O treinador frisou ainda que o lado comercial do setor também tem impactado a evolução dos equipamentos, estando muito do seu design e caraterísticas técnicas dependentes do interesse do público. “Antigamente o equipamento desportivo, por exemplo, era justo ao corpo mas como esse ajuste dificultava a comercialização para o grande público, teve que voltar a ser adaptado”, conclui.

Já na aviação o maior desafio atual está na legislação. Segundo Francisco Alves existem diversas tecnologias que estão já em produção para possibilitar descolagens e aterragens verticais, com autonomias de cerca de 300km e que prometem solucionar o caos do trânsito nas grandes cidades a baixo custo. No entanto, e sem legislação, este aumento de aeronaves estaria a operar num espaço aéreo sem “estradas ou semáforos”.

Com uma forte componente prática e de networking, as Ignites Sessions vão continuar a transferir conhecimento da Universidade para as empresas até 2019 e são uma das iniciativas da Fibrenamics para apoiar a inovação empresarial. A Plataforma já agrega mais de 300 parceiros e foi recentemente reconhecida pela União Europeia como um caso de estudo neste domínio.

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